É torcedor do maior do mundo, não foi hoje ainda. Não
encerramos essa fase medonha em que nos metemos. Porém, mantivemos uma escrita
que acaba de completar o doce sabor de um bom whisky 12 anos.
Posso dizer que hoje tivemos dois jogos em 90 minutos. Um no
primeiro tempo onde os mortos de fome encontraram espaço para impor um bom
futebol, e em determinados momentos até nos sufocando.
Mais uma vez, Léo Moura encontrou dificuldades em seu
futebol, forçando que Jr. César fizesse aquilo que não é a sua especialidade: Jogar
futebol. Thiago Neves também não foi muito bem, mas ao menos demonstrou disposição
pra acertar, não foi omisso, buscou o gol e quase o fez em duas boas oportunidades.
O primeiro tempo, em muito, me fez lembrar o jogo contra o
Corinthians. Um Flamengo acuado, esperando o adversário, levando aquele sufoco.
Com direito a Welinton dando canelada pra trás (sobre este traste prometo
tentar não falar mais porque é chover no molhado).
E logo após ouvir do PC Vasconcellos que Loco Abreu iria
jogar no erro do traste (até porque jogar em cima deste cidadão, até cego e
manco também se cria), Alex Silva achando que dando uma bundada de braços
abertos seria o suficiente pra parar o uruguaio voador, que testou sem chances
pra Felipe.
Veio o segundo tempo e o velho Flamengo cansado de guerra.
Com Jael no lugar de Deivid e partindo pra dentro do canil com sua garra
costumeira. E logo veio a premiação. Ele, o cruel, em belíssima jogada, estufou
a rede da carrocinha alvinegra.
Partimos pra dentro com tudo e Caio Jr. Na sua covardia
costumeira, recuou o time já temendo uma surra rubro-negra em seu lombo. Encurralamos
e perdemos algumas boas oportunidades de aumentar o placar. Não ganhamos um
ponto e sim perdemos dois e a grande chance de deixar a uruca pra trás.
Mas sem problemas, na quarta estaremos em campo contra outro
grande freguês e com a fé que a má fase vai estar por fim.
POR: CP GOMES (@cpgomessports)
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