Texto de nosso colaborador Octavio Sales
Na semana que aguardamos a 2ª parte do Rock in Rio (in Rio) a seleção brasileira (do Brasil) fez uma boa exibição, sobretudo no 2º tempo e levou o Superclássico das Américas com gols de Lucas e Neymar. Até que a escalação foi interessante, um típico 4-3-3, com Cortês na lateral esquerda e R10 no meio, jogando centralizado com Rômulo e Ralf na proteção, e no ataque Lucas, Borges e Neymar.
A Argentina veio com um 3-5-2 reversível para um 5-4-1 o que dificultou muito a entrada no time brasileiro na defesa que insistia em forçar pelo meio, tornando o jogo chato.
No segundo tempo o time retornou com mais vontade e numa escapa boa de Lucas o Brasil fez 1 x 0, senhor do jogo e esperando matar no contra-ataque a seleção canarinho dominou o 2º tempo, tendo como expoente o lateral Cortês que fez uma belíssima estreia, dos pés dele começa a jogada do 2º gol, ele enfiou um bola em profundidade para Diego Souza que cruzou rasteiro para Neymar se embolar com o lateral para e fechar o placar, aos 31min. 2 x 0. A partir daí tivemos várias jogadas de efeito de Neymar e Ronaldinho, todas com um certo ar de deboche.
Do meio para frente com exceção do Borges todos foram bem, no meio Rômulo e Ralf fizeram uma dupla eficiente, os dois desarmam e passam bem, Ronaldinho numa função interessante, mais recuado do que no Flamengo ( função essa que eu entendo como a melhor para ele ) dominou com maestria as ações de meio campo. Na defesa, somente o Danilo foi mal, Mariano do Flu merecia uma chance, Dedé e Rever fazem uma excelente zaga e o Jefferson é um goleiraço.
A seleção argentina foi sofrível, eu particularmente tinha uma expectativa pela presença do Montillo que considero um grande jogador, mas agora entendi porque ele não é convocado com frequência, parecia que a camisa estava pesando, se escondeu do jogo e quase não foi notado.
Tecnicamente a seleção brasileira (do Brasil) têm melhores jogadores do que a seleção estrangeira, do time atual apenas incluo Maicon ou Dani Alves na lateral direita e o Thiago Silva, do resto o time está aí. Eu já avisava “nem tudo que é bom vêm de fora”.
Acima de tudo é muito bom ver o (re)nascimento da seleção brasileira do Brasil.
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